‘Alí-Akbar Furútan

**‘Alí-Akbar Furútan**
	‘Alí-Akbar Furútan
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Nascimento	29 de Abril, 1905; Sabzivárí, Irã
Falecimento	26 de Novembro, 2003; Haifa, Israel
Título(s)	Mão da Causa, 1951
Apontado por	Shoghi Effendi
Esposa(o)	Ataie Azíz-Khurásání
Filho(s)	Írán Muhájir; Parvín Furútan
Pais	Muhamad-'Alíy-i-Sabzivárí; Sughrá Furútan

‘Alí-Akbar Furútan (29 abr, 1905 - novembro 26, 2003) foi uma das figuras mais amadas do mundo Bahá'í, ele influenciou milhares de pessoas através do seu carinho, humor e sabedoria. Ele tomou a posição de Mão da Causa de Deus e, antes de falecer ele era um dos dois únicos Mãos da Causa sobreviventes na sociedade.

Sr. Furútan nasceu em Sabzivárí, o Irão, em 29 de abril de 1905, filho de Muhamad-'Alíy-i-Sabzivárí e Sughrá Furútan. Em parte devido ao assédio e ameaças recebidas após seu pai se tornar um bahá'í, a família mudou-se para Ashkhabad, Turquestão russo (agora parte do Turquemenistão), onde foi criada uma comunidade Bahá'í e o jovem Alí pode atender uma escola Bahá'í para meninos. Durante os seus anos de escola e universidade, ele tomou parte nas atividades da comunidade Bahá'í de Ashkabad, Baku, Moscou, e outras regiões da Rússia.

Como um homem jovem, o Sr. Furútan ganhou uma bolsa para a Universidade de Moscou, de onde ele obteve diplomas na área de educação e psicologia. Após a sua graduação em 1930, ele foi expulso da União Soviética por causa da perseguição contra a religião feita pelo governo. Apesar das circunstâncias de sua saída da União Soviética, ele reteve até o final de sua vida um profundo amor para o povo dessa região.

Após o seu regresso para o Irã, ele casou-se com Ataie Aziz Khurásání em 1931. Os dois se mudaram para Sayan, onde estabeleceram duas escolas bahá'í - uma para as meninas e o outro para os meninos - que envolveu 700 estudantes.

Ele desempenhou um papel ainda mais significativo no trabalho da administração da comunidade Bahá'í do Irã, sendo que ele mudou-se para Teerã quando ele e sua esposa foram eleitos membros da Assembleia Espiritual Nacional em 1933. Ele também atuou na Assembleia Espiritual Local de Teerão, e muitas vezes foi o secretário de ambos os órgãos. Durante a primeira peregrinação do Sr.Furútan para Haifa em 1941, Shoghi Effendi elogiou-lhe sobre a excelência do seu trabalho em ambas as Assembleias e disse, "agora seus serviços são locais e nacionais, e eles se tornaram internacionais no futuro." ^[1]

Após se mudar para Teerã, o Sr. Furútan foi nomeado como diretor da Escola Tabíyat para Meninos, somente podendo ver ela e outras escolas Bahá'ís fecharem logo depois que houve ordem do governo Pahlavi por instigação dos cleros fanáticos do país.

Em 1946 o Serviço de Transmissão de Rádio do Irã convidou-o a dar uma série de palestras sobre educação para filhos, o texto do qual foram publicados como "Ensaios sobre a Educação" e, posteriormente, em inglês "Mães, Pais e Filhos". Ele também escreveu outros livros sobre a Fé, incluindo livros para crianças, que foram traduzidos em várias línguas. Suas memórias, intitulado Hakáyat-i-Dil (A História do Meu Coração), foram publicados em persa e inglês.

Quando ele foi apontado como uma Mão da Causa, em 1951, ele escreveu, "[foi] uma importante transformação na minha vida espiritual", e disse, "Eu nunca fui capaz de oferecer suficiente gratidão ao Santo Limiar para conceder em mim uma tal honra.^[1] Embora o início da Cruzada de Dez Anos em 1953 trouxe um aumento substancial nas suas funções na Fé, ele as realizou com amor e humildade. Durante esse ano ele viajou constantemente e participou de todas as quatros Conferências Intercontinentais Bahá'í. Em seus 24 anos como membro da Assembleia Espiritual Nacional do Irã isso chegou ao fim em 1957, quando, após o falecimento de Shoghi Effendi, ele foi um dos nove Mãos da Causa selecionado para permanecer na Terra Santa, na pendência da eleição da Casa Universal de Justiça.

Ele permaneceu um residente na Terra Santa, após a assembleia de Justiça da eleição em 1963 até sua morte, mas continuou a viagem extensivamente. Ele realizou viagens em países por toda a África, nas Américas, Ásia, Austrália e Europa, tanto para difundir os ensinamentos da Fé e para oferecer incentivo e aconselhar a comunidade Baha'i.

Foi com particular alegria que ele finalmente retornou à Rússia em 1990, para testemunhar a reformação da Assembleia Espiritual Local de Moscou após um lapso de 60 anos. Ele também voltou no ano seguinte, desta vez para a eleição para a primeira Assembleia Espiritual Nacional da União Soviética.

Ele morreu com a idade de 98 anos, por causas naturais, mas apesar da sua idade avançada ele tinha mantido até o final exigindo um cronograma de atividades, incluindo as suas reuniões regulares com os milhares de peregrinos que visitam o Centro Mundial Bahá'í a cada ano. Sr. Furútan iria cumprimentar os peregrinos e dar palestras inspiradoras que chamou por sua décadas de serviços à Fé Bahá'i. Parecia uma instalação especialmente para a conclusão de uma longa vida de serviço à humanidade que a sua morte deve ter ocorrido no final de uma dessas reuniões, quando ele tinha apenas destinatária montados Baha'i peregrinos.

Seu falecimento ocorreu na mesma data do Dia do Convênio - um importante momento para um homem cuja vida foi tão consagrada à promoção e defesa do Convênio de Bahá'u'lláh.

A Casa Universal de Justiça enviou uma mensagem ao mundo Bahá'í em 27 de Novembro de 2003 anunciando a sua passagem e recordando a sua vida ilustre e serviços:

“

Com profundo sentimento de perda, nós anunciamos o falecimento, ontem à noite, no Dia do Convênio, do querido amado Mão da Causa de Deus Ali-Akbar Furútan. Tendo abordado os peregrinos como foi montada na sua prática, ele parou para trocar algumas palavras com alguns amigos de língua russa, em seguida, quando ele estava saindo do seu quarto, seu coração falhou. Ele tinha cumprido o seu longo serviço pela Causa para até o seu último suspiro.

Nascido em Sabzivar, no Irã em 29 de Abril de 1905, "Ali-Akbar Furútan se mudou com sua família para 'Ishqabad no que era então Turquestão russo, e, através de seus anos de escola e universidade, ele tomou parte das atividades das comunidades bahá'ís de Ishqabad, Baku, Moscou, e em outras partes da Rússia. Em 1930 ele foi expulso da União Soviética por causa do seu envolvimento nas actividades bahá'ís, a partir dessa data, ele cada vez mais desempenhou-se em um papel importante no trabalho e administração da comunidade Bahá'í do Irã. Em Dezembro de 1951, ele foi nomeado por Shoghi Effendi como Mão da Causa de Deus. Na sequência do falecimento do Guardião, ele foi um dos nove Mãos da Causa selecionados, para servir na Terra Santa. Para os restantes quarenta e seis anos de sua vida ele trabalhou tenazmente ao Centro Mundial, realizando viagens em todo o mundo, ajudando, aconselhando, e animando os amigos e as suas instituições nacionais e locais. Estas viagens culminaram em 1990 e 1991, com visitas para as comunidades bahá'ís recém reformadas dos países da União Soviética.

Ali-Akbar Furútan teve uma mente única de devoção para Fé e ao Guardião, o papel vital que ele desempenhou na criação da Ordem Administrativa no Irã, a sua contribuição espiritual e material educativo das crianças, dos seus serviços como uma Mão da Causa de Deus, e seu inabalável apoio para Casa Universal de Justiça em conjunto constituem um imortal na história de serviço nos anos da Causa. Sua mente penetrante, o seu interesse amoroso, e seu humor igniscível são memórias indelével nos corações de milhares de crentes com quem ele falou.

Enquanto rezamos nos Santuários santos para o progresso da "iluminada alma Ali-Akbar Furútan no Reino de Abha, nós imploramos para Bahá'u'lláh abençoar também os frutos das sementes que ele semeou neste mundo.

Nós extendemos esse amada simpatia para suas filhas, Irán Muhájir e Parvin Furútan, para suas netas, e para todos os outros membros da sua família.

Aconselhamos amigos em todos os lugares para comemorarem sua passagem e manterem serviços de memorial em sua homenagem, em todos os Mashriqu'l-Adhkárs.

”