Martírio do Báb

Na manhã de 9 de Julho de 1850 em Tabriz, o Báb acusado de heresia estava para ser executado por ordem do Primeiro Ministro do Império Otomano.[1] Os eventos que ocorreram durante a execução foram consideradas como milagres para os bahá'ís.[2]
Ordem de Execução[editar]
Em 1850 o novo primeiro-ministro, Amir Kabir, ordenou a execução do Báb por heresia e apostasia. Ele foi trazido para Tabriz, onde seria morto por um pelotão de fuzilamento. A noite antes de sua execução, como estava sendo conduzido para Sua cela, um homem jovem, Anis (algumas vezes chamado de Mulla Muhammad Ali), atirou-se aos pés do Báb, dizendo que queria ser martirizado junto com o Báb. Ele foi imediatamente detido e colocado na mesma cela que o Báb.
Na manhã do dia 9 de julho, 1850, o Báb estava na prisão passando um último ensinamento antes de ser brutalmente interrompido. Ele e seu discipulo foi então levado para um pátio cheio de quase dez mil pessoas que foram assistir a sua execução, inclusive representantes da imprensa ocidental que registraram o ocorrido.
Primeira Execução[editar]
O Báb e Anís foram então erguidos por uma corda diante de uma enorme tropa de atiradores. Segundo as profecias o Mahdi haveria de ser morto pelas mãos dos próprios muçulmanos. Para evitar que isso acontecesse foi trazida uma tropa da Armênia composta inteiramente por cristãos. Eles foram suspenso por uma corda e colocados de frente da tropa de 750 soldados organizados em três fileiras. Foram feitas três rajadas de fuzilamento. Após atirarem grande fumaça se fez devido ao próprio funcionamento das armas de fogo da época. Mas quando a fumaça abaixou a corda havia sido atingida e o Bab e Anís haviam desaparecido.
Relatos declaram que o Báb foi encontrado de volta na sua cela de prisão terminando uma ditação para seu secretário.[3] Outras fontes, que incluem relatos de persas e europeus dão diversas descrições, alguns em acordo com o suposto milagre na história Bahá'í, e alguns indicando um evento menos milagroso, como a sorte de ter arrebentado a corda. Seja como for todos afirmam que Ele sobreviveu os disparos da primeira tropa de atiradores.[1]
Segunda Execução e Morte[editar]
Diante do acontecido a tropa Armênia entendeu o episódio como um sinal de Deus se recusou a fazer novo disparo. Assim foi necessário que o Bab fosse morto pelos próprios muçulmanos como previa a profecia. Muitos anos depois de Sua morte, os restos mortais do Báb foram secretamente transferidos de lugar para lugar até terem sido trazidos finalmente para o Santuário do Báb em Haifa no décimo patamar dos patamares.
Referências[editar]
- ↑ 1,0 1,1 MacEoin, Dennis (1989). "Bāb, Sayyed `Ali Mohammad Sirazi". Encyclopædia Iranica.
- ↑ Winters, Jonah (1997-09-19). "Background to Babism: A brief epitome of Babi history", Dying for God: Martyrdom in the Shii and Babi Religions. M.A. Thesis: University of Toronto. Retrieved on 2007-01-23.
- ↑ Balyuzi, H.M. (1973). The Báb: The Herald of the Day of Days. Oxford, UK: George Ronald, p.154-161. ISBN 0853980489.
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