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Castidade

O conceito de castidade nos ensinamentos bahá'ís se relaciona com o crescimento espiritual da pessoa, o seu comportamento e conduta perante aos outros, e a sua retidão moral.

Fé Bahá'í
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Ver também

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Definição de castidade[editar]

Shoghi Effendi em sua obra, O Advento da Justiça Divina, fala sobre a castidade da seguinte forma:

Tal vida casta e santa, implicando modéstia, pureza, temperança, decoro e uma mente sadia, exige nada menos que o exercício de moderação em tudo o que diz respeito ao vestuário, à linguagem, aos divertimentos e a todas as atividades artísticas e literárias. Requer uma vigilância diária no controle dos desejos carnais e das inclinações corruptas. Não admite conduta frívola, com seu excessivo apego a prazeres triviais e, muitas vezes, mal orientados. Exige abstenção total de bebidas alcoólicas, do ópio e de outras drogas semelhantes, formadoras do vício. Condena a prostituição da arte e da literatura, a prática do nudismo e da coabitação, a infidelidade em relações maritais e toda espécie de promiscuidade, de excessiva liberdade e de vício sexual. Não pode tolerar nenhuma complacência para com as teorias, os padrões, os hábitos e excessos de uma era decadente. Não, antes, procura demonstrar, pela força dinâmica de seu exemplo, o caráter pernicioso de tais teorias, a falsidade de tais padrões, a vacuidade dessas pretensões, a perversidade desses hábitos e o caráter sacrílego desses excessos.[1]

Adultério[editar]

Bahá'u'lláh em Seu Livro Mais Sagrado ordenou a proibição do adultério:

Proibiu-se-vos o assassinato e o adultério, a maledicência e a calúnia. Evitai, pois, o que vos foi vedado nos Livros e Epístolas sagrados.

Sexo[editar]

O sexo extraconjugal é proibido de acordo com os ensinamentos bahá'ís. Shoghi Effendi afirma:

Os ensinamentos bahá’ís neste assunto, que é de tão grande importância e sobre o qual existe uma vasta divergência de opiniões, são muito claros e enfáticos. Em poucas palavras, o conceito bahá’í de sexo baseia-se na crença de que a castidade deve ser praticada por ambos os sexos, não apenas por ser altamente recomendável do ponto de vista ético, mas por ser o único caminho para uma vida conjugal feliz e bem sucedida. Relações sexuais de qualquer tipo, fora do casamento, não são assim permissíveis, e quem violar esta regra não só é responsável perante Deus, mas também incorre na necessária punição por parte da sociedade.[2]

Importância da castidade[editar]

‘Abdu’l-Bahá declara o seguinte sobre pureza:

No modo de vida de um ser humano deve haver, antes de tudo, pureza, e então frescor, asseio e independência de espírito. Primeiro se deve limpar o leito do córrego e, então, podem as águas doces do rio ser para aí conduzidas. Olhos castos desfrutam da visão beatífica do Senhor e sabem o que significa esse encontro; um sentido puro inala as fragrâncias que emanam dos roseirais de Sua graça; um coração polido espelhará a bela face da verdade.[3]

Referências[editar]

  1. Effendi, Shoghi (1938). O Advento da Justiça Divina. Wilmette, Illinois, USA: Bahá'í Publishing Trust. ISBN 0-87743-195-7. 
  2. De uma carta escrita em nome de Shoghi Effendi a um crente individual, 5 de Setembro, 1938: Mensagens da Casa Universal de Justiça, 1968-1973, p. 108
  3. ‘Abdu’l-Bahá (1978). Seleção dos Escritos de Abdu'l-Bahá. Bahá'í Publishing Trust. ISBN 0853980845.