Ruth Katharine Meyer

Ruth Katharine Meyer (17 de janeiro de 1908 - 29 de março de 2006) foi uma pioneira e Cavaleira de Bahá'u'lláh, indicada como pioneira à Ilha Margarita.

Katharine Meyer foi uma pianista que, com um diploma em administração de empresas e economia, trabalhou como analista econômico para o governo dos EUA em Washington, DC, onde se tornou uma bahá'í em 1945. Apesar de estar familiarizado com o espanhol, ela se ofereceu para ir para a América Latina em 1947 depois que Shoghi Effendi escreveu sobre a grande necessidade de bahá'ís se estabelecer lá. Ela chegou em Caracas, na Venezuela, depois de viajar por várias ilhas do Caribe para ensino da Fé Bahá'í. Financiando suas viagens para projetos de ensinos, trabalho de escritório, e outros trabalhos, ela visitou o Brasil, Peru, Equador e Argentina. Em 1953, ela abriu na ilha venezuelana de Margarita a comunidade da Fé Bahá'í que foi homenageado pelo Guardião com o título de Cavaleira de Bahá'u'lláh. Durante 11 anos, ela ajudou na construção de comunidades bahá'ís em várias localidades, antes de passar para St. Thomas nas Ilhas Virgens. Ela foi eleita para a Assembléia Espiritual Nacional inaugural do Sotavento, Barlavento, e as Ilhas Virgens e atuou como seu secretário. Ela participou de uma série de projetos na Venezuela e no Caribe, levando os ensinamentos bahá'ís aos povos indígenas.

Em 1969, Meyer foi para sul do Chile. No ano seguinte, foi nomeada como um membro do Corpo Auxilar e passou mais de uma década viajando pelo Chile e de várias ilhas, bem como em partes da Argentina e da Bolívia. em 1979, ela publicou um livro em Inglês e Espanhol descrevendo o desenvolvimento da Fé Bahá'í na América Latina.

Ela era uma mulher independente e enérgica, e a Casa Universal de Justiça escreveu que "a Sra. Meyer com muitos serviços à causa, incluindo o seu pioneirismo no Chile, durante várias décadas e seu dedicado trabalho na região de Mapuche será sempre lembrada".