Unidade na diversidade

Unidade na diversidade é uma filosofia sócio-ecológica que descreve o sentimento de unidade apesar das barreiras físicas ou psicológicas. Bahá'ís afirmam o desejo do princípio da unidade da diversidade, declarando que enquanto se reconheça a unidade da humanidade, a diversidade cultural deve ser celebrada.

"A diversidade na família humana deve ser uma causa de amor e harmonia, como na música onde muitas notas diferentes sincronizam-se juntas para criar o perfeito som. Se você conhecer aqueles que forem de diferentes raças ou cor, não suspeite deles e retire-se para a sua concha de convencionalidade, ao invés seja contente e mostre a eles gentileza."

‘Abdu’l-Bahá: Citação no Advento da Justiça Divina, p.32. [1]

"Bahá'ís devem obviamente ser encorajados a preservar suas identidades culturais hereditárias, desde que as atividades não contravenham os princípios da Fé. A perpetração de tal características culturais é uma expressão de unidade na diversidade."

Compilações, Luzes da Guia, p. 553.

Shoghi Effendi, o Guardião da Fé Bahá’í declara que o propósito dos ensinamentos de Bahá’u’lláh não é para reprimir a autonomia nacional ou suprimir diversidade, mas para criar uma lealdade mais ampla entre a humanidade:

"Não deixe haver receio para o propósito animador da Lei mundial de Bahá'u'lláh. Longe de direcionar para a subversão das fundações existentes da sociedade, ele procurar expandir sua base, para moldar as instituições em maneira harmoniosa com as necessidades de um mundo eternamente mutável. Ele não pode entrar em conflito com nenhuma fidelidade legítima, nem pode arruinar as lealdades essenciais. O propósito não é suprimir a chama de um patriotismo racional e inteligente nos corações dos homens, nem abolir um sistema de autonomia nacional tão essencial em caso de um mal excessivo de centralização que deva ser evitado. Ele não ignora, nem tenta suprimir, a diversidade de origens étnicas, de clima, de história, de idioma e tradição, de pensamento e hábito, que diferencia os povos e nações do mundo. Ele chama uma lealdade mais ampla, para uma aspiração maior do que qualquer outra que animou a raça humana. Ele insiste na subordinação dos impulsos e interesses nacionais para os pedidos de unificação mundial. Ele repudia a centralização excessiva em uma única mão, e repudia todas as tentativas de uniformidade pelo outro lado. O lema é a unidade na diversidade."

Shoghi Effendi, A Ordem Mundial de Bahá’u’lláh, p. 41. [2]