Polônia
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A Fé Bahá'í na Polônia se iniciou quando o escritor polaco Walerian Jablonowski [1] na década de 1870 escreveu vários artigos que sobre a história do início da Fé na Pérsia. [2][3] Houve uma tradução no idioma polonês das Palestras de `Abdu'l-Bahá que foi publicado em 1915.[1] Depois de se tornar uma bahá'í em 1925 [4] Lidia Zamenhof voltou para a Polônia em 1938 como a primeira bahá'í conhecida. Durante o período do Pacto de Varsóvia, a Polônia adotou a política soviética de opressão da religião, por isso os bahá'ís, em estrita observância do seu princípio de obediência ao governo legal, abandonou a sua administração e propriedades. [5] Uma análise das publicações antes e durante este período contém fontes em regiões soviéticas que declaram uma situação hostil à religião, enquanto Na cobertura nativa polonesa era neutro ou positivo. [2] Em 1963 apenas Varsóvia foi reconhecida como tendo uma comunidade local na União Soviética. [6] Após a queda do comunismo na Polônia, os bahá'ís na Polônia começaram a iniciar o contato com outros membros e passaram a terem reuniões - a primeira delas surgiram em Cracóvia e Varsóvia [1] e em março de 1991, a primeira Assembleia Espiritual Local foi reeleita em. Varsóvia. Assembleia Nacional da Polônia foi eleita em 1992 [7]. Havia cerca de 300 bahá'ís na Polônia em 2006 e havia vários artigos de publicações em polonês em 2008, cobrindo a perseguição dos bahá'ís no Irã e Egito [8].
Primeiros anos[editar]
Os primeiros artigos conhecidos em polonês foram escritos por Aleksander Walerian Jablonowski [1] na década de 1870 depois que ele conheceu os bahá'ís em Bagdá, [9] e um deles foi para defender a Fé Bahá'í contra um artigo errado em outra publicação [2]. Isabella Grinevskaya era o nome de uma bahá'í da Rússia que nasceu em Grodno e teve seu pai enterrado em Varsóvia [10]. Grodno foi por algum tempo parte da Polônia e da Bielorrússia, mas durante sua vida inteira foi parte da Rússia [11]. Ela ficou bem conhecida por ter realizado uma peça realizada em 1903 que foi intitulado Báb. [1] Na década de 1910, alguns judeus saíram da Polônia, enquanto mudaram-se para o Turcomenistão e entraram em contato com os bahá'ís da região. [11] Mais tarde, o reitor da Universidade Católica de Lublin conheceu `Abdu'l-Bahá enquanto viveu na Palestina em 1914 e em 1915 houve uma tradução polaca das Palestras de `Abdu'l-Bahá publicado na Silésia. [1]
Lidia Zamenhof[editar]
Lidia Zamenhof em 1925 foi para Genebra para participar do 17º Congresso Mundial de Esperanto. Lá ela conheceu Martha Root e ouviu sobre a Fé Bahá'í pela primeira vez. [4] Depois de uma visita de Martha Root para a Polônia ela tornou-se uma bahá'í. Alguns bahá'ís canadenses visitaram a Polônia em 1930 [12] enquanto Zamenhof foi para os Estados Unidos no final de 1937 para ensinar a religião, bem como o esperanto. Em dezembro de 1938, ela voltou para a Polônia, onde continuou a ensinar e traduzir a obra Bahá'u'lláh e a Nova Era, As Palavras Ocultas e Respostas a Algumas Perguntas. [4][13] Ela foi presa e, eventualmente, executada no campo de extermínio de Treblinka, com a perseguição religiosa na União Soviética em 1942 [14].
Período de opressão[editar]
Durante o período do Pacto de Varsóvia, a Polônia adotou a política soviética de opressão da religião, por isso os bahá'ís, por observância do seu princípio de obediência ao governo legal, abandonou a sua administração e propriedades. [5] A partir de 1947-1950 os bahá'ís ainda eram conhecidos em sete cidades da Polônia. Enquanto os bahá'ís na Polônia foram recuando da vista do público, em Chicago, a maior população etnicamente polonesa fora de Varsóvia [15], viu a ascensão da primeira Casa de Adoração Bahá'í no Ocidente e foi concluída em 1953. Em 1963, apenas Varsóvia foi reconhecida por ter uma comunidade ativa. [6] Depois disso, até cerca de 1989, a opressão soviética das religiões terminou e as atividades foram retomadas. Outros países do bloco soviético, que tinha as comunidades bahá'ís na Ucrânia, no Turcomenistão e entre outros países tiveram que persistir a opressão religiosa. Enquanto a comunidade bahá'í tornou-se relativamente desconhecida, a religião tinha sido objeto de alguns comentários acadêmicos e populares na Polônia ao longo dos anos. [2] Existem várias diferenças entre a cobertura soviética traduzidas para o polonês e a cobertura nativa polonesa sobre a Fé Bahá'í. Houve diferenças nas fontes citadas, os períodos em que as obras foram publicadas, e atitudes sobre a religião apresentadas. A maioria das traduções soviéticas citadavam obras antagonistas sobre a religião persa. As obras citadas em polonês davam fontes de líderes da Fé Bahá'í ou de acadêmicos ocidentais ou polonês. Para o polonês nativo não se adaptavam as publicações em russo ou soviético. As traduções de acadêmicos soviéticos em grande parte vieram do período posterior durante a dominação soviética da Polônia, enquanto a maioria das referências nativas poloneses foram do período anterior. As fontes soviéticas tentaram retratar a história da religião como apoio a filosofia do materialismo dialético e que antes era um movimento anti-feudal, mais tarde no final como apoio ao imperialismo e ao colonialismo. Contrariamente a isto, as obras nativas polonesas eram neutros ou simpatizantes da religião, incluindo publicações da Igreja Católica na Polônia. [2] Um dos poucos bahá'ís conhecidos deste período foi Pawlowska Ola, natural da Polônia, que tinha fugido durante a Segunda Guerra Mundial e se estabeleceu no Canadá onde se tornou uma bahá'í [16]. Em 1953 ela tornou-se um dos Cavaleiros de Bahá'u'lláh, quando ela se mudou para St. Pierre e as Ilhas Miequelon. [18] Em 1971, com 61 anos, ela voltou para a Polônia para um período de quase dois anos antes de fazer pioneirismo para Luxemburgo e Zaire onde ela teve interesse de ensinar para a população Pygmy [17].
Redesenvolvimento da comunidade[editar]
Após as mudanças políticas na Polônia seguindo o movimento Solidariedade, os bahá'ís na Polônia começaram a iniciar o contato e reuniões - a primeira delas surgiu em Cracóvia e Varsóvia [1] Em março de 1991, a Assembleia Espiritual Local foi reeleita em Varsóvia. As assembleias que surgiram em 1991-2 foram em Bialystok, Gdansk, Cracóvia, Katowice, Lublin, Lodz, Poznan, Szczecin e Wroclaw. A Assembleia Nacional foi eleita em 1992 [7] (Pawlowska voltou à Polônia por um curto período de tempo [17] para ajudar a formar a assembleia, com a idade de 82.) [18] Jane (Sadler) Helbo estava entre as pioneiras da Polônia e tinha se mudado para Katowice 1992-2000 [19]. Na primavera de 1992, a comunidade bahá'í polonesa participou da eleição da Casa Universal de Justiça e em dezembro de 1993 o embaixador polonês para Israel, Dr. Jan Dowgiatto fez uma visita oficial ao Centro Mundial Bahá'í em Haifa, Israel. [1] A partir da década de 1990, os bahá'ís na Polônia foram convidados a várias conferências e aulas de universidade. Em 1999 o compositor bahá'í, Lasse Thoresen da Noruega, tinha uma composição realizada em Outono do mesmo ano na cidade de Varsóvia. [20] Em 2004, a senadora Maria Szyszkowska realizou audiências onde os bahá'ís fizeram apresentações [1].
Comunidade moderna[editar]
Havia cerca de 300 bahá'ís na Polônia em 2006. [8] Em 2006 a 2008, escolas de verão tiveram lugar no final de julho em Serock, perto de Varsóvia [21]. Várias publicações na língua polonês sobre a Fé Bahá'í foram feitas nos últimos anos. [8] A edição polonesa da destacada revista Cosmopolitan tinha um artigo estendido sobre a Fé Bahá'í em Agosto de 2008 publicado por Małgorzata Kowalczyk-Luka que junto com sua família mostrava interesse na religião. O Diário da República Polaca (Gazeta Wyrborcza) também publicou duas vezes sobre a Fé Bahá'í em 2008 - Fevereiro e Abril, cobrindo principalmente a perseguição dos bahá'ís no Irã e uma vez mais cedo em outubro de 2006, deu cobertura a situação de perseguição no Egito. Os bahá'ís da Polônia estavam entre as 4.600 pessoas que se reuniram em Frankfurt para a maior conferência bahá'í na Alemanha [22].
Veja também[editar]
Referências[editar]
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 "History in Poland". Official Webpage of the Bahá'ís of Poland. National Spiritual Assembly of the Bahá'ís of Poland (2008). Retrieved on 2009-03-20.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 Jasion, Jan T., "The Polish Response to Soviet Anti-Bahá'í Polemics", Associate (Association for Bahá'í Studies (English-Speaking Europe)) Winter 1999 (29), <http://www.breacais.demon.co.uk/abs/associate/a29/page4.htm>
- ↑ Momen, Moojan. "Russia". Draft for "A Short Encyclopedia of the Bahá'í Faith". Bahá'í Academics Resource Library. Retrieved on 2008-04-14.
- ↑ 4,0 4,1 4,2 Smith, Peter (2000). "Zamenhof, Lidia". A concise encyclopedia of the Bahá'í Faith. Oxford: Oneworld Publications. p. 368. ISBN 1-85168-184-1.
- ↑ 5,0 5,1 Effendi, Shoghi (1936-03-11). The World Order of Bahá'u'lláh. Haifa, Palestine: US Bahá’í Publishing Trust, 1991 first pocket-size edition, pp. 64-67.
- ↑ 6,0 6,1 The Bahá'í Faith: 1844-1963: Information Statistical and Comparative, Including the Achievements of the Ten Year International Bahá'í Teaching & Consolidation Plan 1953-1963, Compiled by Hands of the Cause residing in the Holy Land, page 109
- ↑ 7,0 7,1 Hassall, Graham. "Notes on Research on National Spiritual Assemblies". Research notes. Asia Pacific Bahá'í Studies. Retrieved on 2000-03-20.
- ↑ 8,0 8,1 8,2 "Press about the Bahá'í Faith". Official Webpage of the Bahá'ís of Poland. National Spiritual Assembly of the Bahá'ís of Poland (2008). Retrieved on 2009-03-20.
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